ROMERO BRITTO
Nascido no Recife, Pernambuco, em 06 de outubro de 1963, no Brasil, aos oito anos começou a mostrar interesse e talento pelas artes. Com muita imaginação e criatividade, pintava em sucatas, papelão e jornal. Sua família o ajudava a desenvolver seu talento natural, dando-lhe livros de arte para estudar. “Eu ficava sentado e copiava Tolouse e outros mestres dos livros, por dias e dias.
Aos 14 anos fez sua primeira exibição pública e vendeu seu primeiro quadro à Organização dos Estados Americanos. Embora encorajado por este sucesso precoce, as circunstâncias modestas de sua vida o motivaram a estabelecer metas e a criar seu próprio futuro. “Na condição de criança pobre no Brasil, tive contato com o lado mais sombrio da humanidade. Como resultado, passei a pintar para trazer luz e cor para minha vida.“
Freqüentou escolas públicas, recebeu bolsa de estudos para uma escola preparatória e aos 17 anos entrou para a Universidade Católica de Pernambuco, no curso de Direito. Viajou para a Europa para visitar lugares novos e ver a arte que só conhecia nos livros. Durante um ano pintou e exibiu seus trabalhos em vários países como Espanha, Inglaterra, Alemanha e outros. Quando retornou ao Brasil, seu desejo de ter contato com o mundo ficou ainda mais forte, queria continuar a viajar e mostrar sua arte. Com isso, desistiu do curso de Direito e decidiu ir visitar um amigo de infância, Leonardo Conte, que estava estudando inglês em Miami, nos Estados Unidos.
Lá se deu conta que tinha muita empatia com o ritmo acelerado do “american way of life“. A diversa paisagem cultural e a beleza tropical o fizeram lembrar do Brasil. Fez de Miami, então, sua residência permanente.
Trabalhou como atendente em lanchonete e lava-rápido, como ajudante de jardineiro e caixa de loja. Durante esse percurso, ele fez muitas amizades e através desses amigos conheceu Cheryl Ann com quem se casou e teve um filho, Brendan Britto.
Durante o processo de busca de uma galeria onde pudesse expor sua arte, Romero começou a mostrar seu trabalho nas calçadas de Coconut Grove, na Flórida. Depois chegou até a Steiner Gallery, em Bal Harbour, também na Flórida.
Foi nessa galeria que Berenice Steiner e Robyn Tauber começaram a vender seus trabalhos a entusiastas da arte do mundo inteiro
Romero Britto
é um artista plástico brasileiro, consagrado no mundo inteiro pela sua arte pop, nasceu em 6 de outubro de 1963. Na infância começou a demonstrar grande interesse e talento pelas artes, gostava de pintar em jornal e papelão.
Romero Britto
Aos 14 anos, vendeu seu primeiro quadro à OEA ( Organização dos Estados Americanos). Desde jovem, enxergava na pintura uma forma de esperança à vida dura que tinha.
Estudou em escolas públicas, aos 17 anos, ingressou na Universidade Católica de Pernambuco para estudar Direito. Quando chegou aos EUA para trabalhar, tentou mostrar sua arte em galerias famosas.
Suas telas começaram a ser requisitadas, e tornou-se predileto entre as celebridades. Seu estilo pop de expressar cores vivas e traços fortes em suas telas chegou ilustrar diversas campanhas publicitárias, incluindo uma peça da vodka Absolut.
Muitos especialistas o criticam por ser um autor de obras de grande apelo comercial. A textura de suas telas é similar à da gráfica. O artista mora em Miami com sua esposa norte-americana. Nos 445 anos da cidade de São Paulo, o artista doou a escultura “Beach Ball”, instalada no terminal Tietê.
Romero Britto
Nascido em Jaboatão dos Guararapes, próximo a Recife, Estado de Pernambuco, em 6 de outubro de 1963, Romero Britto é filho da dona de casa Maria de Lourdes e do funcionário público Rosemiro da Silva Britto. Eles tiveram sete filhos e duas filhas. Como seus irmãos mas velhos vendiam livros para ganhar dinheiro, gostava de ver as enciclopédias de arte. Também adorava ir à escola, porque sempre queria saber mais a respeito de tudo.
Afilhado de batismo de Gilberto Freyre, autor de Casa Gramde & Semsala, Romero Britto começou a desenhar aos oito anos. Dava vazão ao seu mundo de fantasia. Criava, nos papéis que tinha à mão, pinturas de dias alegres, sóis brilhantes e animais. Praticava as mais diferentes técnicas, como aquarela, bico de pena e pintura a dedo.
Gostava de pintar em sucata, papelão e jornal e encontrou apoio da familia para desenvolver a sua criatividade. Eles lhe davam livros que utilizava para estudar, copiando, por exemplo, imagens de Toulouse - Lautrec, entre outros mestres da pintura. Foi o irmão mas velho quem o presenteou com os primeiros pincéis, com a condição de que continuasse a estudar.
A alegria sempre o acompanhou. Nunca fez uma arte socialmente atormentada ou resentida. Embora a infância fosse pobre, pintava sempre de altoastral no quintal de sua casa. A primeira vez que mostrou publicamente seu trabalho foi à 14 anos. E conseguiu que ele fosse adquirido pela Organização dos Estados Americanos.
Mas isso não era garantia de sucesso. Vindo de uma familia humilde, viu muita miséria e sofrimento, e já nessa altura decidiu que, por meio da pintura, traria luz e cor para sua vida. Não imaginava ainda ter as artes plásticas como profissão, mas admirava os traalhos de Francisco Brennand, espalhados em murais pela cidade de Recife.
Influenciado pelo ambiente, pintava imagens ligadas à natureza nordestina, como cajus. Depois, abandonou esses temas locais e passou a realizar uma arte que pode ser admirada por pessoas de todas as regiões do planeta, marcada pela alegria de viver e pelo colorido.
A vida era bem difícil para a familia e, ao completar 15 anos, começou a pensar seríamente sobre o que faria no futuro. Ao fazer amizade com uma rica família inglesa que morava na sua rua , perto da praia, teve uma pespectiva ampliada do mundo. Percebeu que havia fonteiras a serem conhecidas bem além da realidade de Jaboatão dos Guararapes ou mesmo de Recife.
Por intermédio daquela familia, cuja casa tinha um belo jardim e que o incentivava a desenvolver-se nos estudos e na arte, Romero, que até então havia estudado em escolas públicas, conseguiu uma bolsa de estudos para freqüentar o Colégio Marista, excelente colégio particular, onde conheceu pessoas que o ajudaram muito e que lhe propiciaram uma nova visão do mundo.
Aprendeu que sempre deveria rodear-se de pessoas boas para fazer o melhor possível e que era necessário ter muita disposição e força de vontade para vencer na vida. Graças a uma nova bolsa, aos 17 anos, ingressou no curso de Direito da Universidade Católica de Pernambuco. Queria ser diplomata ou embaixador, mas não chegou a terminar a graduação.
Britto queria conhecer outros lugares e, em 1986, ainda matriculado no curso, viajou para Londres com o objetivo de visitar culturas diferentes e ver de perto as obras maravilhosas que até então só folheava nos livros. Durante aproximadamente um ano pintou e exibiu seus trabalhos em vários países como Espanha, Inglaterra e Alemanha, sempre ajudado pelos contatos que havia feito por meio de cartas antes de sair do Brasil e graças a indicações da familia inglesa que fora sua vizinha.
Encontrou então novas pespectivas para a sua arte, visitando inúmeros museus e galerias. Quando retornou ao Brasil, o desejo de conhecer outros países já o havia contaminado. Sua motivação era viajar e mostrar a sua arte. Desistiu, então, após três semestres, no curso de Direito. Foi uma decisão muito difícil, mas preferiu, em 1990, continuar em sua jornada pelo mundo. Foi visitar um amigo de infância, Leonardo Conte, que estava estudando inglês na Universidade de Miami, nos EUA.
Leonardo morava com mais dois irmãos e uma garota. Britto instalou-se ali, mas tinha dificuldades de se manter, pois estava sem dinheiro e já havia vendido seus trabalhos na Europa. Tentou ampliar seus contatos, para não ficar restrito áquele mundo de estudantes, com pouco dinheiro e, portanto, sem condições de comprar trabalhos de um artista plástico.
Mesmo assim, a empatia com o modo de vida norte-americano foi imediata. Por um lado, a diversidade cultural e a paisagem de Miami, com o sol e a praia, fizeram que se lembrasse do Brasil; por outro, vislumbrou que estava agora numa terra de oportunidades a serem exploradas. Ficou tão apaixonado pelo local que tornou a cidade sua residência até hoje.
A vida nos EUA, porém, não foi fácil. Trabalhou como pintor de paredes, atendente em lanchonete e em lava-rápido, ajudante de jardineiro e caixa de loja. Fez muitos amigos e conheceu sua esposa, Cheryl Ann, com quem se casou e teve um filho, Brendan.
Britto sempre gostara de cores, mas, no início, tinha um traço mais primitivo, mais simples. Pintava com aquarela e fazia muitos desenhos em preto e branco. Sua obra tomou forma quando foi morar nos EUA. Passou a adotar cores mais vibrantes, mas raramente as mistura. Prefere usar cores puras, respeitando a identidade de cada uma delas.
Enquanto vendia sanduíches e desempenhava outras tarefas, como cuidar de jardins, começou a procurar galerias que aceitassem artistas jovens. Mas isso não era fácil, pois elas sempre procuram artistas prontos. Enquanto não tinha sucesso, mostrava seu trabalho - assim como fazia para os amigos do Colégio Marista ou nas ruas de Recife - nas calçadas de Coconut Grove, na Flórida, uma área bem artística e muito movimentada de Miami.
Com muito esforço, conseguiu espor algumas obras na Steiner Gallery, administrada por Berenice Steiner e Robyn Tauber, em Bal Harbour, também na Flórida. Continuou também mostrando sua arte em Coconut Grove.
Sua obra consistia basicamente em muitos retratos de pessoas imaginárias em pastel oleoso sobre jornal. Fez ainda muitos trabalhos em colagens. Certa vez, um casal comprou uma obra e pediu outras. Eles marcaram de encontrar-se com Britto num restaurante, mas nunca apareceram.
Como ele havia escolhido o local por ser perto de uma galeria com a qual gostaria de trabalhar, foi até lá com o portfólio. Deixou as obras com o Sr. Mato, proprietário do espaço, que viu e apreciou-as muito, passando a vender as obras de Britto. Os preços eram baratos, pois o local era muito mais voltado para a decoração que para a arte.
Romero estabeleceu uma parceria com o Sr. Mato, proprietário dessa rede de lojas que vendia móveis artísticos em Coral Gables, Coconut Grove e Bayside Marketplace, em Miami. Elas começaram a vender suas obras e o Sr. Mato entusiasmado, decidiu permitir que Romero ocupasse, com suas telas, uma loja que alugava em Mayfair Shops, em Coconut Grove.
Nenhum comentário:
Postar um comentário